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16.6.10

O MODELO DE DUNGA É 1994... MAS O BRASIL PODE REPETIR 1966

Estavam certos os críticos e errado o técnico Dunga:

1) falta mesmo criatividade na armação dos ataques brasileiros, pois ninguém que está lá é capaz de fazer o que faria Ronaldinho Gaúcho ou Paulo Henrique Ganso;


2) jogadores em má fase, como Kaká e Luís Fabiano, dificilmente se recuperam em pleno Mundial (Ronaldo Fenômeno, em 2002, foi uma rara exceção desta regra);


3) é simplesmente inacreditável que Roberto Carlos tenha sido trocado... por zero à esquerda; e

4) Ramires, Daniel Alves e Nilmar, sem serem um assombro, não podem ficar de fora.

O certo é que o 1º tempo do Brasil foi simplesmente constrangedor, sem criar uma única chance nítida de gol, mesmo enfrentando um adversário tão bisonho que nem matar a bola sabia.


E, no 2º, foi beneficiado pela ingenuidade da Seleção da Galeria Pagé... digo, da Coréia do Norte, cujo goleiro deixou todo o espaço que Maicon poderia querer para chutar direto, no 1º gol; e cujos mal colocados zagueiros ficaram rendidos quando Robinho enfiou uma bola na medida para Elano, como teriam ficado várias outras vezes se contássemos com um especialista em assistências para os companheiros.

O certo é que nossa atuação coletiva foi sofrível e, individualmente, só Robinho e Maicon mostraram talento e desenvoltura. [Houve quem destacasse também o zagueiro Jean, mas, contra o ataque de risos coreano?!]

Repetindo esse futebol burocrático, o Brasil correrá sério risco de não passar da 1ª fase, como Sócrates alertou.

Vencer por mísero 2x1 o pior de nossos adversários, que mais parecia um selecionado amador, é motivo para colocarmos as barbas de molho.

Afinal, Portugal (3º lugar no ranking de seleções da Fifa) e Costa do Marfim (27º) são infinitamente superiores à Coréia do Norte (105º).

PERSPECTIVAS

Pelo que jogaram na estréia, tudo leva a crer que Portugal e Costa do Marfim derrotarão a frágil Coréia do Norte por placares elásticos.

Isto acontecendo, o Brasil não poderá empatar os dois próximos jogos, sob pena de perder a vaga pelo saldo de gols.


A Costa do Marfim é o adversário a ser vencido.


Caso contrário, a partida contra Portugal ficará perigosíssima e cercada pelos piores presságios.


Em 1966, ficamos na dependência do último jogo das oitavas de final e, no tudo ou nada contra Portugal, deu nada.


Tratemos de evitar que a História se repita.

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